Pangéia a terra selvagem


Uma dimensão de selvas infinitas, um mundo de feras selvagens, um mundo de natureza invencível. Essa é Pangéia, nome dado por lembrar justamente o primeiro continente de Gaia.
Desde que a magia voltou ao mundo, começaram a surgir portais naturais que permitiam a passagem de criaturas em ambos os sentidos. Os maiores portais eram acompanhados de efeitos como névoas ou terremotos e, a maioria dos portais é praticamente indetectável, exceto pelos animais que ficam ariscos ou selvagens em sua proximidade.
Atualmente, feras podem surgir a qualquer momento e em qualquer lugar, enquanto grupos de indivíduos e até cidades inteiras desaparecem sem deixar vestígios. Os mais sortudos voltam quando os portais perdem força, enquanto outros sem tanta sorte assim ficam presos lá, cercados de dinossauros famintos e outros fenômenos selvagens. E o número de azarados está aumentando...
Em termos de geografia, Pangéia é uma selva tropical aparentemente infinita, com uma variedade de flora e fauna impossível de imaginar. Árvores do tamanho de edifícios, grandes manadas de herbívoros e matilhas de carnívoros dominam as paisagens, às vezes interrompidas por pântanos profundos, monta-nhas gigantescas, entrecortadas por vulcões mortais, e em alguns locais, deser-tos escaldantes, mares revoltos e até mesmo cruéis tundras e geleiras. As úni-cas características comuns a todos são a selvageria e a presença de vida em todas as suas formas. Não existem humanóides aqui; o mais próximo disso são as matilhas de licantropos e as tribos de minotauros e homens-fera. Grandes dinossauros de todos os tipos e monstros mitológicos ou gigantes são os predadores mais perigosos.
Um fato que chama a atenção é que a dimensão parece se opor natural-mente a qualquer tipo de civilização ou tecnologia. Prédios e demais estruturas vindos de Nova Gaia são em pouco tempo cobertos pela vegetação. A umidade e musgo estragam aparelhos eletrônicos e mesmo humanóides que ficam algum tempo aqui se transformam em licantropos selvagens e se unem às matilhas já existentes, ou adquirem outros traços animalescos.
Falando em licantropos, estes metamorfos, de todos os tipos possíveis, ficam presos em suas formas monstruosas assim que entram na dimensão e sentem seus instintos aos poucos tomarem conta do seu ser. Apesar da brutalidade e do senso de sobrevivência apurado, há também maravilhas aqui em Pangéia: animais de todos os tipos, que há muito tempo foram extintos ou que nunca existiram, vivem aos milhões, chamando a atenção de treinadores de monstros e mestres das feras que buscam novos aliados. A flora também chama a atenção, com seu potencial na produção de ervas medicinais ou venenosas, o que incentiva organizações ou governos a mandar expedições exploradoras. Como é de se imaginar, nem todas voltam.

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